Dengue: Alerta e prevenção

Cuidados com a Dengue

Nos últimos tempos, temos sido testemunhas de um aumento significativo nos casos de dengue, uma arbovirose que vem preocupando profissionais da saúde e a população em geral. Conversamos com a médica clínica, Poliana Campos, para entender melhor sobre essa situação e como podemos nos prevenir e lidar com essa doença.

A Dra. Poliana Campos ressalta a importância da informação e prevenção diante desse cenário alarmante. Ela destaca que, com o aumento dos casos, também observa-se um crescimento no número de atendimentos nos prontos-socorros, o que evidencia a gravidade da situação.

A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é uma doença que pode evoluir para quadros mais graves, como a dengue grave e hemorrágica. Por isso, é fundamental estar atento aos sinais de alarme, que incluem vômitos persistentes, dor abdominal intensa, aumento do fígado, hipotensão, desmaio, fraqueza intensa e sangramento de mucosas.

“A prevenção é a melhor forma de combater a dengue”, destaca a Dra. Poliana. Ela enfatiza que qualquer pessoa que apresente sintomas relacionados à dengue deve procurar atendimento médico para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Sobre o tratamento, a Dra. Poliana explica que é principalmente suportivo, envolvendo medicações para alívio dos sintomas, como dor, febre e vômitos. No entanto, ressalta que a automedicação não é recomendada e que o tratamento deve ser prescrito por um médico. Além disso, a hidratação é fundamental, sendo necessário ingerir bastante líquido.

Ela também destaca a importância dos exames, como o hemograma e o NS1, para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento do paciente. O hemograma, realizado entre o terceiro e quinto dia de sintomas, juntamente com o exame NS1, auxilia na identificação do vírus no sangue. A partir do quinto dia, os anticorpos já são detectáveis, orientando o tratamento.

Quanto aos grupos de risco, a Dra. Poliana menciona que os idosos, gestantes, lactantes, crianças até 2 anos e pessoas com doenças autoimunes ou em tratamento com anticoagulantes devem estar especialmente atentos aos sintomas e buscar atendimento médico diante de qualquer sinal de alerta.

E em resposta à pergunta frequente sobre a existência de uma vacina contra a dengue, a Dra. Poliana esclarece que, sim, existe uma vacina disponível no plano nacional de imunização. Recomendada para crianças a partir de 2 anos até idosos de 60 anos, a vacina é administrada em duas doses, com intervalo de três meses.

Em suma, diante do aumento dos casos de dengue, é essencial que todos estejamos atentos aos sinais, busquemos medidas preventivas e sigamos as orientações médicas. A informação e a prevenção são nossas principais armas na luta contra essa doença.

 

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